Boa noite Doutores e Doutoras!
Estamos diante de um tema muito polêmico na advocacia atual: Valorização do Profissional ou "Desvalorização da Advocacia".
Verificamos diariamente que a desvalorização sempre começa pelo próprio profissional, que PROPÕE AO CLIENTE PROPOSTAS COMO "CONSULTA GRÁTIS", "DILIGÊNCIA NO VALOR DE R$ 20,00 (vinte reais), "AUDIÊNCIAS ADVOGADO E PREPOSTO POR R$ 80,00"....
Entretanto, sabemos que o mercado de trabalho para um jovem advogado não é tão fácil, mas aqui em São Luis/MA os grandes escritório de advocacia, responsáveis pela contratação de milhares de advogados recém-formados são os principais vilões da história. Têm escritório que oferece salário de R$ 1.000,00 (hum mil reais), por oito horas diárias (teoricamente), pois na prática a realidade é totalmente diferente, conheço colegas que saem às 21 horas e ainda leva serviço para casa, para não perder o prazo.
Portanto Doutores, temos que nos posicionarmos quanto à nossa valorização. Não vai ser um novo gestor de Seccional que vai mudar esse contexto, pois essa conduta tem que partir de todos nós. Enquanto não recursarmos propostas irrisórias, mais e mais escritórios continuarão a oferecer o mínimo possível para executarmos atividades complexas como se fosse um serviço simples.
Sabemos que as advogar no início de carreira não é muito fácil e muito menos prazeroso, no primeiro momento nos questionamos "por que perdemos tanto tempo estudando para se deparar com essa realidade? ", mas com ética e discernimento a gente consegue superar essa fase, falo isso por experiência própria.
Lembro ainda do meu primeiro caso como advogada, efetivamente. Em posse da carteira da OAB e naquele período de "estágio probatório" (em casa rsrs), uma amiga indicou uma outra amiga que precisava divorciar consensualmente no cartório, pois não tinham bens a partilhar e filhos menores. Totalmente desorientada e sem lembrar que existia uma Tabela de Honorários, disse à cliente que fazia o procedimento pelo valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais). Há três anos atrás esses 150,00 tinha valor, não me julguem rsrs. Superado esse momento com imensa satisfação da cliente, ela falou fez a seguinte declaração: " Dra, Deus mandou a senhora pra mim, pois nos escritórios que eu fui no renascença, o mínimo que me cobraram pra fazer esse divórcio foi R$ 1.500,00 e eu ia pagar porque era o jeito". Eu quase infartei na hora, mas somente após essa situação eu fui pesquisar valores referente a esse tipo de ação, serviu como aprendizado rsrs, vale um ponto na prova de "títulos" (rsrs).
Superada a desinformação de início de carreira, vamos a outro ponto bastante discutido nos grupos de "whatsapp": DILIGÊNCIAS! (cópia, despacho, protocolo, audiências com e sem preposto, representação criminal, etc...).
Portanto Doutores, temos que nos posicionarmos quanto à nossa valorização. Não vai ser um novo gestor de Seccional que vai mudar esse contexto, pois essa conduta tem que partir de todos nós. Enquanto não recursarmos propostas irrisórias, mais e mais escritórios continuarão a oferecer o mínimo possível para executarmos atividades complexas como se fosse um serviço simples.
Sabemos que as advogar no início de carreira não é muito fácil e muito menos prazeroso, no primeiro momento nos questionamos "por que perdemos tanto tempo estudando para se deparar com essa realidade? ", mas com ética e discernimento a gente consegue superar essa fase, falo isso por experiência própria.
Lembro ainda do meu primeiro caso como advogada, efetivamente. Em posse da carteira da OAB e naquele período de "estágio probatório" (em casa rsrs), uma amiga indicou uma outra amiga que precisava divorciar consensualmente no cartório, pois não tinham bens a partilhar e filhos menores. Totalmente desorientada e sem lembrar que existia uma Tabela de Honorários, disse à cliente que fazia o procedimento pelo valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais). Há três anos atrás esses 150,00 tinha valor, não me julguem rsrs. Superado esse momento com imensa satisfação da cliente, ela falou fez a seguinte declaração: " Dra, Deus mandou a senhora pra mim, pois nos escritórios que eu fui no renascença, o mínimo que me cobraram pra fazer esse divórcio foi R$ 1.500,00 e eu ia pagar porque era o jeito". Eu quase infartei na hora, mas somente após essa situação eu fui pesquisar valores referente a esse tipo de ação, serviu como aprendizado rsrs, vale um ponto na prova de "títulos" (rsrs).
Superada a desinformação de início de carreira, vamos a outro ponto bastante discutido nos grupos de "whatsapp": DILIGÊNCIAS! (cópia, despacho, protocolo, audiências com e sem preposto, representação criminal, etc...).
São tantas propostas absurdas e ainda tem profissional que se sujeita a prestar esse tipo de serviço, o que não se compara ao caso acima relatado, pois ali foi um erro meu em não ter pesquisado os custos referente àquela ação, já que eu não tinha um valor definido. No caso das diligências são grandes escritórios jurídicos milionários de outros estado que tentam a todo custo nos escravizar.
Eu já fui alvo de várias propostas "indecentes, irrisórias e aviltantes" para cumprimento de diligências e com respeito à minha classe, mesmo precisando trabalhar, sempre quando me deparo com tal situação respondo dessa forma:
Para esclarecimento da mensagem acima, segue descrição do email:
Terça-feira,
19 de maio de 2015
Às 18:30
Às 18:30
Para: Julineia Carvalho Rocha
Cidade: São
Luís/MA
Solicitante: Asa Prazos
E-mail: asaprazos@yahoo.com.br
Prezado (a),
Trabalhamos com Advocacia de apoio
para diversas empresas, bancos e grandes escritórios.
Estamos cadastrando correspondente na
comarca de São Luís.
A princípio temos uma solicitação em
aberto:
Protocolo ded 15 petições
cíveis.
O valor total pago pela diligência é
de R$75,00.
O pagamento ocorre de imediato para
contas Bradesco e em até 10 dias úteis para os demais bancos, sem necessidade
do envio de planilhas ou recibo.
Caso
tenha interesse e disponibilidade, favor retornar.
Minha
resposta:
Prezados,
eu sou um tipo de profissional que valorizo minha classe e trabalho de acordo
com a tabela sugerida pelo Conselho, podendo, de uma certa forma, em casos
excepcionais, reduzir valores como proposta de acordo que venha beneficiar
ambas as partes. Entretanto, a parceira que vocês estão propondo, viola,
expressamente, todas as normas relativas à classe, desvalorizando o
profissional apto a realizar esse tipo de atividade, seja em pequena ou grande
quantidade. Sugiro que analisem os valores apresentados, pois diante dessa
realidade vocês podem ser alvos de denúncia perante o Conselho.
Diante
disso, dispenso e agradeço pelo contato.
Atenciosamente,
Julineia Carvalho Rocha
(Advocacia
e Consultoria Jurídica)
OAB/MA
nº 11.699
Tel
(s): (98) 99112-7025 (vivo) 99988-1449 (oi)
Enviada
do meu iPhone
Sabe qual foi o resultado dessa minha atitude? Devem ter me excluído do cadastro de possíveis correspondentes e encontrado algum colega que deixou a necessidade falar mais alto do que a ética profissional e aceitou a proposta.
PELA VALORIZAÇÃO DA ADVOCACIA, DIGA NÃO ÀS PROPOSTAS AVILTANTES!
Tenha sempre em mãos a Tabela de Honorários atualizada.
Advogar com amor compensa mais do que advogar por necessidade!
Até a próxima!
Quaisquer dúvidas, entre em contato via email: july.adv1@hotmail.com.
Abraços!
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